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Saúde Única

Agosto Verde – porque se preocupar com a Leishmaniose?


Publicado em: 15/08/2022 16:00 | Fonte/Agência: Assessoria de Comunicação | Categoria: Saúde Única

 


Agosto Verde – porque se preocupar com a Leishmaniose?

Agosto Verde – porque se preocupar com a Leishmaniose?

Se você convive com cães, provavelmente já ouviu falar de algum que acabou morrendo por conta da Leishmaniose. A doença, que também é conhecida como calazar, é uma zoonose – atinge os animais e os humanos.

Um cachorro pega leishmaniose através da picada do mosquito-palha, presente em regiões quentes e úmidas. O mosquito é da família das moscas, mas pequeno como uma pulga. Ele se alimenta de matéria orgânica em decomposição, como folhas, frutos, lixo orgânico e fezes de animais. Depois de picado pelo mosquito, o cãozinho se torna um reservatório do protozoário Leishmania. Se um mosquito picar aquele cachorro novamente e depois um humano, a doença será transmitida também para o homem.

Sinais clínicos da leishmaniose

É comum que os cães infectados não apresentem nenhum sintoma. Só um exame específico poderá revelar se o animal está ou não com a doença.

Em alguns casos os sintomas aparecem. São eles:

  • Enfraquecimento do pelo;
  • Ferida no focinho, orelhas e região dos olhos;
  • Apatia;
  • Crescimento anormal das unhas;
  • Perda de peso, emagrecimento progressivo e anorexia;
  • Aumento do volume abdominal;
  • Paralisia dos membros.
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A leishmaniose tem um diagnóstico difícil. A forma mais comum é pela sorologia – procurando a reação do organismo à presença do agente – e a citologia, que rastreia o próprio parasita.

Tratamento dos cães

Atualmente apenas um remédio é liberado para o tratamento da leishmaniose.

Além do medicamento, é importante cuidar dos problemas pontuais do cão, como as feridas de pele e perda de peso.

Prevenção da leishmaniose

Existe vacina para a leishmaniose. Ela deve ser tomada em 3 doses com intervalo de 21 dias. O reforço anual deve ser feito a partir da data da primeira imunização.

Especialistas alertam, no entanto, para a necessidade de controlar o mosquito e a transmissão do protozoário – com a higiene dos ambientes e uso de repelentes nos animais.

Brasil ainda é um dos 6 países com mais diagnósticos de leishmaniose visceral a cada ano. 90% dos casos da Leishmaniose Visceral Canina na América Latina acontecem no Brasil.

Assessoria de Comunicação 

 


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