A telemedicina na veterinária segue proibida no Brasil. A modalidade não é autorizada pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e recente decisão judicial indeferiu pedido do exercício da profissão em caráter excepcional, tendo como justificativa a pandemia do coronavírus. No mês de março, foi proposta ação com pedido de antecipação de tutela à Justiça Federal e trazia como justificativa o objetivo de evitar aglomerações em clínicas veterinárias. Entretanto, o juiz responsável pela análise do caso não concedeu a liminar e manteve a proibição dos serviços de forma não presencial, ratificando-se, assim que as clínicas veterinárias podem manter seus serviços à população, já que são considerados essenciais, porém, devem seguir as recomendações de saúde e prevenção ao novo coronavírus.

Agendamento prévio, priorização de urgências e higienização dos locais após atendimentos são cuidados a serem adotados. A ação ainda está pendente de julgamento do mérito. O Código de Ética do Médico-Veterinário veda ao profissional receitar sem prévio exame clínico do paciente, podendo resultar em processos ético-profissionais aos médicos-veterinários envolvidos.