Ofício pedindo a abertura dos estabelecimentos de banho e tosa em Goiás, que foi enviado ao governador Ronaldo Caiado na semana passada, também foi encaminhado à Superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Pereira Amorim da Silva. O documento reforçou que além do serviço de estética prestado, esses estabelecimentos prestam um serviço de grande importância para a preservação e promoção da saúde dos animais domésticos. Muitos deles realizam tratamentos dermatológicos com uso de shampoos terapêuticos que devem ser aplicados com frequência estabelecida pelo médico-veterinário, para que assim a doença seja devidamente tratada. Além disso, há aparo de unhas, tosa higiênica realizada em locais específicos do corpo do animal, tais como barriga, perianal e anal e almofadas plantares, limpeza de conduto auditivo, sendo necessário para a adequada higiene do animal e manutenção da saúde.

Esses procedimentos devem ser adotados por pessoa devidamente capacitada para sua realização, visto que podem ferir o animal, intoxicar o até mesmo em decorrência do mau uso do produto, como no conduto auditivo, lesionar ou infeccionar.

Assim, os estabelecimentos que possuem o médico-veterinário atuando como responsável técnico (RT) têm plena capacidade para retomar as atividades, pois o profissional também possui a função de orientar os funcionários para atender todas as exigências sanitárias. Portanto, o serviço de banho e tosa gera menor risco de propagação do coronavírus do que a realização de outras situações autorizadas pelo decreto estadual n° 9653/2020.

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