No dia 25 de novembro, é celebrado o Dia do Nacional Doador de Sangue. A data, além de homenagear às pessoas que doam sangue, também serve para informar e conscientizar a população sobre a importância de ser um doador de sangue.

Doar sangue é um ato de solidariedade. Assim como pessoas, animais também podem se beneficiar da doação de sangue. Entre os principais motivos para necessitar de transfusão, estão atropelamentos, acidentes com picada de animais peçonhentos, intoxicação ou doenças, por isso, um animal doador é crucial.

A transfusão de sangue, também chamada hemoterapia, é indicada para pacientes em diferentes condições de saúde, como anemia, hemorragia, coagulopatia e hipoproteinemia. Para atendimento aos hospitais veterinários, existem bancos de sangue canino que fazem coletas em animais saudáveis para disponibilidade no caso de emergências médico-veterinárias. 

Doação de sangue animal

Para poder doar, da mesma forma que acontece com a doação de sangue humano, os animais devem obedecer a alguns critérios, além de terem o histórico veterinário verificado. No entanto, a falta de informações ainda é o maior fator que afasta os doadores e prejudica a coleta do material. É comum que os responsáveis por animais de companhia fiquem receosos em permitir que seus animais doem sangue, seja por medo deles sofrerem ou de algum efeito colateral. Mas a coleta, quando feita da forma correta, ocorre de maneira cuidadosa e obedece a uma série de critérios.

O procedimento dura cerca de 10 minutos e são colhidos, em média, 450 mL por animal. A saúde e o bem-estar do doador são preservados durante o processo, de forma que o animal não se machuque ou sinta dor, nem tenha a saúde prejudicada.

Perfil dos doadores

O doador canino deve:

• Ter idade entre 1 a 8 anos;

• Pesar acima de 28 kg;

• Ter o calendário anual de vacinação e vermifugação atualizados, principalmente contra doenças infecciosas, como raiva, cinomose, hepatite infecciosa, leptospirose, parvovirose e coronavirose;

• Apresentar temperamento dócil;

• Não ter nenhuma doença pré-existente, transfusão prévia ou cirurgias nos 30 dias anteriores à doação;

• Não fazer uso de medicação contínua;

• Estar com controle de pulgas e carrapatos em dia;

• Não estar no cio ou ter saído há um mês.

O doador felino deve:

• Ter idade entre 2 a 8 anos;

• Pesar acima de 4,5 kg (tamanho proporcional);

• Ter o calendário anual de vacinação e vermifugação atualizados, principalmente contra doenças infecciosas, como FIV e FeLV, e ser negativos para PIF;

• Estar com o controle de pulgas e carrapatos atualizado;

• Não estar no cio ou ter saído dele há um mês;

• Não apresentar doença ou transfusão prévia. 

Fonte: Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV)